segunda-feira, 13 de julho de 2009

Testamento (Vital?)

Vinha há pouco de casa, depois de almoçar, onde ouvi a actualização das notícias acerca da lei do "Testamento Vital" (ou não tão vital quanto isso...) defendida pelo Partido Socialista, para me dirigir ao hospital de S. Marcos em Braga. Sítio que tenho frequentado nos últimos dias por motivos menos melhores.

Foi uma grande coincidência ter-me deparado com dois cartazes num dos corredores: Um falava dos direitos dos doentes, enquanto que o outro falava dos deveres. Logo me concentrei sobre o dos deveres, já que quando se aborda qualquer problemática da saúde publica em Portugal, a única palavra imperativa é o direito. Assim que os começo a ler, tive que parar no primeiro ponto. Este primeiro e principal dever dos doentes, acabava de tirar a limpo qualquer réstia de confusão ainda restante na minha cabeça acerca deste assunto:

1. O doente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde. Isto significa que deve procurar garantir o mais completo restabelecimento e também participar na promoção da própria saúde e da comunidade em que vive.

Isto significa para quem não consegue entender à primeira, de que não temos o direito de negar qualquer tentativa por parte dos médicos para melhorarem o nosso estado de saúde. Seja ele qual for.
Julgo não ser necessário ter nenhuma profissão de Fé, nem sequer ser um Pró-Vida assumido para para poder compreender minimamente o sentido deste dever.



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