sábado, 25 de abril de 2009

35 Anos

passados da revolução dos cravos que todos nós precisavamos, mas não da forma que foi feita.
As cicatrizes vão-se abrindo, e os problemas (de sempre) continuam a contar com os mesmas soluções de sempre (nenhumas). A pouca esperança que ainda guardamos cheios de timidez, de termos um futuro mais próspero e mais risonho, vai sendo varrida pelas palavras mortas das personagens cinzentas sem conteúdo, demasiado marcadas pelo descrédito. Passaram 35 anos, e a geração de Abril teima em querer continuar a falar de uma realidade portuguesa pertencente ao passado, teima querer em falar para os pais esquecendo-se dos filhos. O discurso reaccionário desgastado do "anti-fasSísmo" tem de dar lugar a palavras sem o peso do remorso do passado, para se poderem tomar decisões de ruptura sem o medo de voltar atrás.
Esse atrás já não existe! Só temos a frente.
Para quando sonhar com a próxima?

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