quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Frase do dia
G. K. Chesterton
Pelos vistos
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Maravilhas astronómicas
"Um meteorito iluminou os céus no Estado norte-americano de Utah, durante a madrugada de quarta-feira." in Correio da Manhã
sábado, 14 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Gargalhada
João César das Neves naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
O Governo quer mudar a definição de casamento. Os políticos que escolhemos para tratar dos problemas graves que nos afligem, e são tantos, não só não os resolvem, como se divertem a manipular elementos fundamentais da vida, como o casamento. Foi sorte não pretenderem também alterar o conceito de almoço, modificar os contornos do país, rever a semana ou o clima. Talvez em breve tenhamos um decreto a proibir as sobremesas, uma portaria que venda o Minho ou um despacho para eliminar os sábados ou a chuva.
Existem na história alguns dirigentes, especialmente delirantes como Calígula, Nero, Robespierre ou Idi Amin, que fizeram coisas dessas. Mas nem esses se atreveram a mudar o casamento, uma coisa tão básica como a comida ou o tempo, algo que permanece antes mesmo de haver Portugal ou existir o calendário.
Se fizermos um esforço talvez conseguíssemos imaginar um regime sério, especialmente pedante, que viesse a decidir tal coisa. Mas certamente só o faria através de um longo processo, solene e cuidado, de consulta e reflexão. Mas aqui nem isso vai suceder. Mostrando bem a falta de respeito pela democracia e a ligeireza quanto ao acto, os nossos responsáveis preparam-se para mudar a definição de casamento por simples lei ordinária. A reforma mais influente dos últimos séculos vai ser despachada rapidamente, sem consultas ou estudos, num pequeno intervalo do debate parlamentar ao sabor das estratégias ocasionais.